Trata-se do Ipê roxo, que fica na Praça da República, em frente à Câmara dos Vereadores, no Centro da cidade. Aliás, na mesma praça, atrás da Biblioteca Parque, tem outro Ipê, mas de flores brancas.
Dentre as “árvores notáveis” da cidade, listadas no Guia Botânico do Município, os Ipês são os que têm a maior incidência. E ganha uma flor quem adivinhar qual árvore ilustra a capa da publicação.
– Tivemos muitas dificuldades para eleger uma árvore para a capa desse trabalho. Foi consenso entre nós que trabalhamos no Guia que o Ipê roxo da Praça da República é uma árvore que muitas pessoas conhecem por conta da sua localização, a ponto de se tornar uma referência da cidade. Então, ele foi para a capa, mas ficamos muito divididos com a Sapucaia que tem no Rio do Ouro – conta a bióloga Fabiana Barros, diretora de Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Com 185 páginas, o Guia reúne fotos, ilustrações e textos sobre 81 árvores, de 66 espécies distintas. Há também informações sobre a flora do município.
Com pesar, Fabiana informa que, desde o lançamento da publicação, em 2019, uma árvore morreu: a Embaúba – que ficava no campus Praia Vermelha, da Universidade Federal Fluminense (UFF), entre os blocos D e E , em São Domingos – não resistiu a uma tempestade.
Apesar de o Pau-Brasil ter se tornado a árvore que representa o país, a flor considerada nacional é a do Ipê. Essa árvore é de um tipo que perde todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. Quando começam a cair, formam verdadeiros tapetes no chão.
Neste momento, o Ipê roxo símbolo da cidade ainda não está florido. Nessa espécie de árvore, as flores começam a surgir em junho, como é o caso da cor de rosa, e vão até setembro. Porém, as mudanças climáticas estão afetando os ciclos das plantas, o que está fazendo com que a realidade se torne um pouco diferente do que informam os manuais.
0 comentários