Pesquisadores descobrem duas novas espécies de árvores na Mata Atlântica
Publicação: 27/02/2023
Categorias: Curiosidades | Notícias
Autor: Quero Morar em Niterói

Pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro fizeram uma importante descoberta na Serra da Tiririca, em Niterói. Eles encontraram duas novas espécies de árvores nativas da Mata Atlântica brasileira no Parque Estadual da Serra da Tiririca, que é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

As duas novas espécies de árvores são da família Eugenia, que é um dos gêneros mais ricos e diversos da flora brasileira. Eugenia é um gênero de plantas mirtáceas (Myrtaceae) e é conhecido por produzir flores ornamentais e frutos comestíveis. A descoberta dessas novas espécies de árvores é um importante avanço para a conservação da biodiversidade brasileira, especialmente da Mata Atlântica.

Essas novas espécies de árvores são a Eugenia delicata e a Eugenia superba. As duas espécies estão em risco de extinção, e a descoberta delas é uma excelente notícia para a ciência e a conservação da biodiversidade brasileira. O cientista ambiental Vitor Ribeiro, formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), falou sobre as características desse gênero e a importância da descoberta dessas novas espécies.

Segundo ele, Eugenia é o maior gênero de angiospermas do Brasil em número de espécies, com destaque para sua diversidade na Mata Atlântica. Uma das características desse gênero é que muitos frutos consumidos pelos seres humanos são de sua espécie, como a pitanga e a grumixama, que é um fruto nativo da Mata Atlântica. Embora seja uma fruta deliciosa, poucas pessoas conhecem essa fruta.

O gênero Eugenia é composto por árvores da família das mirtáceas (Myrtaceae), que são árvores com troncos “camuflados”, o que torna mais fácil sua identificação. As árvores desse gênero são conhecidas por seus frutos saborosos tanto para os humanos quanto para a fauna. E muitas têm um traço aromático muito forte, como a pitanga, por exemplo. Elas são bem difundidas na América do Sul, pois são de clima tropical.

Importância

A descoberta dessas novas espécies de árvores na Serra da Tiririca é importante não apenas para a conservação da biodiversidade, mas também para a ciência. Essas novas espécies são uma adição valiosa para o conhecimento sobre a flora brasileira e podem ajudar a ampliar a compreensão sobre a evolução das espécies no Brasil e em outros lugares.

Os pesquisadores que fizeram a descoberta das novas espécies de árvores estão agora trabalhando em um projeto para armazenar sementes das espécies e estudá-las em laboratório. Isso permitirá que os cientistas compreendam melhor as características dessas árvores e possam desenvolver estratégias mais eficazes para sua conservação e proteção.

Conservação

Além disso, a descoberta dessas novas espécies também destaca a importância da conservação de áreas naturais, como a Serra da Tiririca e outros locais na Mata Atlântica. A preservação desses ambientes é fundamental para a sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção e para a manutenção do equilíbrio ecológico.

No entanto, a Mata Atlântica ainda enfrenta grandes desafios em relação à conservação. Atualmente, restam apenas cerca de 12% da cobertura original da Mata Atlântica. Muitas espécies estão em risco de extinção devido à perda de habitat, exploração ilegal e mudanças climáticas.

Para enfrentar esses desafios, é necessário que haja um esforço conjunto de cientistas, governos, organizações não-governamentais e da sociedade em geral. A conservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade é um objetivo importante para o Brasil e para o mundo, e a descoberta dessas novas espécies de árvores é um lembrete da importância de se proteger e valorizar nossas florestas e sua biodiversidade.

Fonte: A Seguir

 

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