Niterói está prestes a expandir sua oferta turística, considerando a inclusão do Forte Gragoatá como uma atração aberta aos visitantes. Em uma reunião entre André Bento, Presidente da Neltur (Niterói Empresa de Turismo e Lazer), e o Capitão Henri, Assistente do Comandante da AD/1, foram discutidos planos para integrar o Forte Gragoatá à rota turística da cidade.

História e Importância:

Durante a reunião, o Capitão Henri apresentou uma visão detalhada da história do Forte e sua relevância cultural e turística para Niterói. O Forte Gragoatá poderia se juntar à lista de sítios históricos notáveis, que inclui a Fortaleza de Santa Cruz, o Forte Imbuhí, e o Grupo Monte Bastione.

Necessidades de Infraestrutura:

Os gestores avaliaram as necessidades de infraestrutura para tornar o Forte Gragoatá acessível aos turistas. Algumas prioridades identificadas foram a instalação de guarda-corpos e corrimãos, banheiros, estacionamento, iluminação e melhorias na acessibilidade. A ampliação de placas indicativas nos roteiros de fortes e atracadouros também foi discutida.

Passos Futuros:

André Bento destacou a importância de incluir o Forte Gragoatá no roteiro turístico não apenas por seu valor histórico, mas também como parte integrante da cultura e memória de Niterói. As necessidades de infraestrutura serão apresentadas à prefeitura.

Impacto no Turismo:

A aproximação entre a Prefeitura de Niterói, a Neltur, e o Exército visa fortalecer o turismo na cidade, aproveitando os sítios históricos como atrativos. A inclusão do Forte Gragoatá seria uma adição significativa, proporcionando aos visitantes uma experiência única e enriquecedora.

Etimologia e Tombamento:

O nome do bairro, Gragoatá, tem origem na planta típica da região, a Bromelia balansae. O Forte de Gragoatá foi tombado pelo IPHAN em 24/05/1938, mas há controvérsias sobre a data de sua construção, remontando possivelmente a meados do século XVII.

A história do Forte inclui eventos marcantes, como a Revolta da Armada, onde desempenhou um papel vital. Após períodos de mudanças e ocupações, a comunidade local mobilizou-se para preservar o Forte Gragoatá, resultando em seu tombamento e discussões sobre seu uso posterior.

Fonte: Cidade de Niterói